Sabe aquela hora em que nordestino pega todas as suas coisas e quer descobrir a cidade grande? Mas precisa manter suas referências?! Então, foi simples assim!!
No conceito deste loft, a ideia da brasilidade está em cada cantinho e tinha que ter suas peculiaridades. Na sala, busquei detalhes áridos da caatinga. E por que não uma árvore seca, sequinha sem muito glamour. Por que não? Fiz uma revoada de borboletas para dar uma humanizada naquele canto.
Afinal, a combinação perfeita da aridez fica por conta dos sofás que são puro conforto, a gente fica papeando e se esquece da hora porque logo ali ao lado fica o quarto, um risco à parte. E as paredes do apê são de uma cor de céu, verderame, mistos de por do sol com cor do mar, e, na outra parede, não pude deixar de colocar uns tijolinhos para representar a urbanidade paulista.
Dividindo os ambientes, uma divisória em mdf, toda cortada a laser que vai subindo, até se encontrar no teto. Para dar aconchego, aquilo mais parece aquelas renda de bilro, trabalho lindo das rendeiras nordestinas.
Claramente, neste loft tem um nordestino bem adaptado, já virou paulista, observe que os livros ainda estão embrulhados no jornal e o lugar incomum é uma chaise bem gordona, tipo chesterfield sim, porque aqui em São Paulo o povo adora conforto, e corri logo para ter o meu, sem esquecer do meu trompete.
Bem, passamos para o jantar, lugar de se afogar nas delícias que dão água na boca. Uma coisa eu digo, sou bem exigente. Se quiser checar a fonte (no caso eu), tem que ir lá na Sierra e ver que escândalo está a sala de jantar. Ah, detalhe, observem os trocentos vidros que coloquei para enfeitar a mesa.
A Sierra é meio no inicio, meio no fim do Casa Shopping. Não conte para ninguém, o segredo vai além: tem muita gente boa expondo por lá.
JU – RO!! Vai conferir “emindica”sim!!! Tudo isso no Blog Indicativo!!