E aí vamos viajar para Ödense ? Oi ¿ Fica no centro da Dinamarca este lugar fantástico, exótico e milenar, capital de Fyn, visitando a bela e singela cidade, você começa a conhecer uma das “pérolas” dinamarquesas.
Tem sua própria arquitetura, repleta de mansões e castelos, como o impressionante Castelo de Egeskov, repleta de esculturas de duendes e bancos com pés em forma de monstros.
Seu povo é lindo, cheio de crianças, e, com uma comida maravilhosa!!! Além disso, a cidade cultiva flores no mês de Agosto, lá eles realizam um festival de flores.
Você descobre que ainda tem muito a aprender nessa vida quando fica sabendo que irá conhecer a cidade natal de Hans Christian Andersen, e mesmo que você não faça a menor ideia do que isso signifique, você vai encontrar seu museu, ele foi o grande escritor e poeta de estórias infantis. Pois não é que o Hans C. Andersen colocou a Dinamarca no mapa do mundo? Através de seus fantásticos contos de fadas do século 19, no seu museu, você poderá ter a real impressão de como foi o escritor , bem como o mundo em que ele vivia.
Você também poderá visitar a casa que ele passou a infancia. Filmes da Disney como “A Pequena Sereia”, “Frozen”, “Patinho Feio” e “Soldadinho de Chumbo” se baseiam em obras escritas por Andersen há mais de um século, e eu amo muito tudo isso.
Mas não pense que, com o seu inglês mais do que perfeito, vai fazer você ser entendido pela maioria da população…vou contar um segredo: em uma cidadezinha tão pequena, levei horas para achar o museu… Rsrsrs…Sabe porquê ? Ninguém entendia o que eu dizia. Portanto, se quiser pedir informações em Ödense, pratique um pouco, do mesmo jeito que eles pronunciam os nomes.
Na Dinamarca, assim como na maioria dos países escandinavos, a tranquilidade é quase que absoluta! As bicicletas ficam estacionadas sem cadeados, que aliás são muitas; as janelas das casas são baixas, voltadas para as ruas, e não têm grades; todo mundo pendura as bolsas nas cadeiras, mesmo nos restaurantes com mesas nas calçadas.
Até arrisquei um teste! Entrei num café, pedi um chá de baunilha, pimenta e outros ingredientes, uma delícia!…acompanhado de um pedaço da melhor torta de pera que eu já comi na vida. Foi no Froggy Café Restaurant.
Percebi que todos iam ao banheiro, localizado no piso inferior, com acesso por uma escada caracol, e largavam t-u-d-o na mesa; bolsa, carteira, livro, jornal e etc e, ninguém manifestava o menor interesse nestes pertences. Hauauaha…
Me atrevi a deixar minha bolsa na mesa (literalmente! larguei em cima, para que ficasse visível a todos), levei comigo somente o passaporte. Como estava com pouco dinheiro na carteira, porque estava hospedada em outra cidadezinha, desci, como se nada me abalasse. Poucas vezes na vida senti a adrenalina sem correr riscos. Essa foi uma dessas vezes. Fingi que ia ao banheiro, demorei um pouco embaixo e retornei. Tudo intacto, exatamente como eu havia deixado. Para uma carioca, você há de convir que isso é uma aventura e tanto!!
Passado o teste, me ative a observar como o povo é bonito. Traços perfeitos, olhos bonitos, sorriso lindo. Inclusive idosos. Dá para perceber, pelos traços, que devem ter sido ainda mais bonitos quando jovens.
As meninas de vinte e poucos anos tingem os cabelos de preto. “Buscamos o que não temos”, como dizia Gandhi. Dá para ver quando a raiz está crescendo, que os cabelos naturais são praticamente platinados.
O clima, durante o festival, é ótimo! Fresco, com sol. Muitos restaurantes que ficam na rua têm mantas sobre as cadeiras, caso comece a ventar ou chover, quando a temperatura cai bastante.
Uma outra curiosidade: as placas de trânsito ficam próximas ao chão, para não “poluir” o visual da cidade. Com isso, dei muitas voltas até acertar meu caminho de volta para Munkebo, onde estava hospedada…