Quando falamos de alimentos orgânicos, algumas questões vêm logo a nossa mente…será que são realmente mais saudáveis? São mais saborosos? Seu consumo é importante para toda a família? E depois de todas essas perguntas, vem um outro comentário: é bem mais caro?
Bem, vamos por partes… o que é o alimento orgânico? Além de ser um alimento sem agrotóxicos, é também isento de insumos artificiais, como os adubos químicos, drogas veterinárias, hormônios, antibióticos e organismos geneticamente modificados. Durante o processamento dos alimentos, é proibido o uso das radiações ionizantes (que produzem substâncias cancerígenas, como o benzeno e formaldeído) e aditivos químicos sintéticos como corantes, aromatizantes, emulsificantes, entre outros.
Quando escolhemos um alimento orgânico, estamos escolhendo uma filosofia, um alimento mais adequado à saúde, cuja produção tenha como objetivo a autossustentação da propriedade agrícola no tempo e no espaço, a maximização dos benefícios sociais para o agricultor, a minimização da dependência de energias não renováveis na produção, a oferta de produtos saudáveis com respeito à integridade cultural dos agricultores e à preservação da saúde ambiental e humana (Portal Orgânico).
A agricultura orgânica, quando relacionada à agricultura familiar, é uma estratégia de revitalização e reorganização social do meio rural e de dignificação do agricultor, que pode repercutir em melhor qualidade de vida no meio urbano, em cidades mais equilibradas em seu número de habitantes, em menores índices de desemprego e menos violência. Comer orgânico é também um ato socioambiental!
Para que você tenha certeza de que não está levando “gato por lebre”, é importante que o produto tenha o selo de certificação que, após a entrada em vigor da nova Lei dos Orgânicos (Lei 10831/03), estabeleceu um selo único em todo território nacional.
Você poderá encontrar alimentos orgânicos em feiras livres, supermercados, lojas especializadas e delivery.